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CARREIRA - Home office: pesquisa mostra que se regime for proibido, um terço dos profissionais cogitaria mudar de emprego

Publicada em 24 de agosto de 2021

Empresas que não ofereçam opções de trabalho remoto, ainda que parcial, podem perder a preferência de seus funcionários, principalmente das mulheres, é o que detectou a pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half. 

Segundo o levantamento, 44,1% das entrevistadas disseram que, se a possibilidade de trabalho remoto fosse retirada, procurariam por uma nova oportunidade no mercado que oferecesse a opção. Entre os homens, o percentual é um pouco menor, de 31,4%.

Desde o início da pandemia de coronavírus, o regime de trabalho foi adotado como principal para muitas empresas, já que era a única forma de manter as atividades sem colocar os colaboradores em risco. Mas a pesquisa surge no momento em que muitas empresas estão definindo quando e como será a volta ao trabalho presencial com o avanço da vacinação no país.

Profissionais preferem trabalho híbrido

Mesmo que não cheguem ao extremo de largar o trabalho atual, a preferência pelo modelo híbrido é dominante entre os profissionais entrevistados. Segundo a pesquisa, inclusive, 63,8% declaram que gostariam de trabalhar mais dias da semana em casa do que no escritório. São 16,7% que preferem o inverso: mais dias no escritório do que em casa. 

De acordo com a pesquisa, a adesão enorme ao trabalho remoto é calcado na percepção dos trabalhadores de que optar pelo home office em alguns dias da semana deixou de ser um benefício concedido pela empresa e passou a ser um regime de trabalho. Foram 76,5% dos profissionais que passaram a considerar o home office um novo modo de trabalhar.

Pelo lado das empresas, 58,1% não definiu como será o retorno ao trabalho presencial. Da parcela que já anunciou o novo procedimento, duas a cada três vão adotar o modelo híbrido, conciliando o remoto com idas ao escritório. 

O índice de retorno total ao escritório na pesquisa é de 21,4% dos participantes.

A pesquisa da Robert Half entrevistou 358 pessoas entre os dias 29 de junho e 19 de julho, considerando trabalhadores e desempregados que buscam recolocação.

Fonte: Contábeis

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